Dourados, 18 de Julho de 2025

Serviços puxam contratações e 2024 tem recorde de carteiras assinadas
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A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,2% no último trimestre de 2024, mostram dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O percentual representa o menor nível de desocupação da série história da Pnad Continua, coletada desde 2012, para o mês e conta com a contribuição do número recorde de trabalhadores com carteira assinada.

O resultado foi ocasionado pela expansão das atividades ligadas ao setor de serviços, com destaque para o comércio, reparação de veículos (mais 543 mil pessoas), transporte, armazenagem e correio (mais 296 mil pessoas), alojamento e alimentação (mais 230 mil pessoas) e informação, comunicação e atividades financeiras (461 mil pessoas).

Brasil fechou 2024 com a menor desocupação da história para meses de dezembro. A taxa de 6,2% é 0,1 ponto percentual superior à apurada para o trimestre encerrado em novembro, quando foi registrada a menor taxa de desemprego de toda a série. No mesmo período do ano anterior, a busca sem sucesso por uma colocação afetava 7,4% da população nacional.

Média anual da desocupação ficou em 6,6%, segundo o IBGE. O percentual corresponde ao menor valor para um ano desde o início das coletas da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Até então, a menor taxa da série havia sido apurada em 2014 (7%).

Cerca de 6,8 milhões ainda buscam por uma vaga de trabalho. O número de pessoas que não tinham trabalho e procuraram por uma colocação é o menor para o período desde 2014 (6,55 milhões). No ano passado, 8 milhões buscavam por uma colocação entre outubro e dezembro.

Trabalhadores com carteira assinada alcançam novo recorde. Assim como observado nos meses anteriores, dezembro renova o maior número de profissionais formais, com 39,2 milhões de empregados celetistas. Em dezembro de 2023, eram 38 milhões na situação.

Total de ocupados também atinge maior patamar em 12 anos. A população ocupada média de 2024 foi de 103,3 milhões de pessoas, resultados 2,6% superior ao apurado em 2023 (100,7 milhões) e 15,2% acima de 2012 (89,7 milhões). Resultados mantêm sequência positiva do mercado de trabalho após recuperação das perdas da pandemia, afirma Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.

Em 2023 e 2024 os ganhos ainda expressivos, mesmo após a recuperação de ocupação após a pandemia, foram fundamentais para o alcance desses recordes. Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad.

Divulgado desde 2012, o estudo do IBGE abrange todo o território nacional. Em suas coletas, a pesquisa avalia indicadores relacionados à força de trabalho entre a população com 14 anos ou mais. O grupo é aquele que integra a População Economicamente Ativa do país.

A taxa de desemprego é formada por quem busca e não consegue emprego. O grupo é caracterizado por pessoas de dentro da força de trabalho que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar emprego. O método utilizado pelo IBGE exclui do cálculo todos os que estão fora da força de trabalho, como um estudante universitário que dedica seu tempo somente aos estudos e uma dona de casa que não trabalha fora.

Fonte: UOL

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