O vereador Inspetor Cabral (PSD), vice-presidente da Câmara Municipal de Dourados, esteve, na quarta-feira (13), na Escola Municipal Weimar Gonçalves Torres, atendendo a um convite do diretor da instituição, Renato Marin Machado Faria. A visita teve como objetivo avaliar os impactos causados pela construção da Via Parque Água Boa, obra que está sendo realizada nas proximidades da escola e que tem gerado uma série de problemas para a comunidade escolar, na região do Jardim Clímax.
A obra, financiada com recursos do Fonplata, consiste na ampliação de uma via que liga a região do Parque Antenor Martins, no Jardim Flórida, até a BR-463. No entanto, a execução do projeto tem sido alvo de críticas por parte da direção da escola e dos moradores, que afirmam que a obra foi realizada sem considerar os impactos negativos para a instituição de ensino.
Durante a visita, o diretor Renato Faria destacou que a escola perdeu uma área significativa de seu espaço, que era utilizada como campo de futebol e área de recreação para os alunos. “Eles retiraram um pedaço da escola. O espaço que era usado para atividades ao ar livre foi reduzido drasticamente, e isso afeta diretamente a qualidade de vida dos nossos estudantes”, afirmou Faria.
Além da perda de área, a obra também trouxe problemas de segurança para a escola. O muro foi substituído por uma grade de apenas um metro e meio, devido ao rebaixamento do terreno causado pela construção da via. “Isso é um risco para a segurança dos alunos. A altura da grade não é mais suficiente para proteger adequadamente a escola”, observou o vereador.
Outro problema é o acúmulo de água e a formação de lamaçal no pátio da instituição. Com a nova via construída em um nível mais elevado, a água da chuva escorre em direção à escola, criando uma valeta que tem causado alagamentos e transformado parte do espaço em um lamaçal. “A água está entrando na escola, criando um ambiente insalubre e perigoso para as crianças. É uma situação que precisa ser resolvida com urgência”, pontuou Cabral.
O vereador, que acompanhou de perto os problemas relatados, manifestou solidariedade à comunidade escolar e prometeu levar a situação para conhecimento da atual administração municipal. “Ninguém é contra a ampliação da via, que é importante para a mobilidade da região. O problema é que a obra foi feita sem considerar os impactos para a escola e para os estudantes. É inaceitável que uma instituição de ensino seja prejudicada dessa forma”, afirmou o parlamentar.
Cabral também destacou que a situação já chegou a um ponto crítico, com a formação de um lamaçal no pátio da escola e o risco de alagamentos constantes. “O cheiro é insuportável, e a situação está se agravando a cada dia. Precisamos de uma solução imediata para garantir a segurança e o bem-estar dos alunos e funcionários da escola”, completou.
