Dourados, 01 de Julho de 2025

Apesar de plano de saúde, Tereza Cristina teve reembolso de R$ 78,4 mil
Apesar de plano de saúde, Tereza Cristina teve reembolso de R$ 78,4 mil
Apesar de plano de saúde, Tereza Cristina teve reembolso de R$ 78,4 mil

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Apesar de contar com um plano de saúde como parlamentar e direito a bons hospitais, Tereza Cristina (PP) recebeu R$ 78,4 mil de reembolso de despesas médicas da Câmara dos Deputados entre 2019 e 2022, segundo reportagem do Uol. No total, nos últimos seis anos, parlamentares tiveram direitos a R$ 100 milhões de ressarcimento a título de despesas médicas.

O caso virou um escândalo porque os deputados federais e senadores já são beneficiados com bons planos de saúde e possuem direito ao tratamento nos melhores hospitais do País. Nos casos não cobertos, eles possuem direito a pedir ressarcimento ao legislativo.

Quando era deputada federal, a ex-ministra da Agricultura pediu reembolso de R$ 78,4 mil, de acordo com o portal paulista. A senadora não negou e tentou justificar o dinheiro extra pago pelo povo brasileiro.

“Os reembolsos de despesas de saúde, fruto de recomendações médicas e/ou especificidades não cobertas pelo plano, foram considerados legais e, por isso, pagos pela Câmara. Observo que o valor total utilizado em quatro anos corresponde a pouco mais da metade do que era autorizado a cada ano pela Câmara, desde 2021”, justificou-se Tereza Cristina em nota sobre o assunto.

Entre os beneficiados pelo reembolso está até o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que recebeu R$ 435 mil de ressarcimento por despesas com saúde pela Câmara dos Deputados. Ele disse que foi em decorrência da facada levada em Juiz de Fora (MG) em 2018.

A campeã em gastos e reembolso foi a deputada federal Tereza Nelma (PSD), de Alagoas, com R$ 2,069 milhões, seguida pelo deputado federal Damião Feliciano da Silva (União Brasil), da Paraíba, com R$ 1,7 milhão, e por José Carlos Schiavinato (PP), do Paraná, com R$ 1,689 milhão.

Um cidadão comum mal consegue ser atendido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em Campo Grande, cidade comandada pela afilhada da senadora, a prefeita Adriane Lopes (PP). Com a prefeitura devendo R$ 46 milhões, a Santa Casa de Campo Grande sofre com a falta de insumos e pacientes correm até risco de morte por atraso em cirurgias, segundo fato registrado na Polícia Civil.

Fonte: O Jacaré

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