Dourados, 30 de Junho de 2025

ELEIÇÃO DE 2026 TERÁ REDUÇÃO SIGNIFICATIVA NO NÚMERO DE CANDIDATOS
ELEIÇÃO DE 2026 TERÁ REDUÇÃO SIGNIFICATIVA NO NÚMERO DE CANDIDATOS
ELEIÇÃO DE 2026 TERÁ REDUÇÃO SIGNIFICATIVA NO NÚMERO DE CANDIDATOS

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A estratégia adotada por Reinaldo Azambuja (PSDB) e Eduardo Riedel (PSDB), de adotar apenas três partidos para a disputa, falta de recurso financeiro e as federações partidárias reduzirão consideravelmente o número de candidatos na próxima eleição em Mato Grosso do Sul.

Para o cargo de deputado estadual, por exemplo, onde geralmente há um número maior de candidatos, a redução deve ser bastante significativa. Na eleição de 2022, foram 397 candidatos para 24 vagas, em uma média de 16,54 disputando uma cadeira.

Participaram da disputa 21 partidos: Agir, Avante, Cidadania, Democracia Cristã, MDB, Patriota, PT/PcdoB/PV, PDT, PL, Podemos, PP, Pros, PRTB, PSB, PSD, PSDB, PSOL/Rede, PTB, Republicanos, Solidariedade e União.

Dos partidos que disputaram, seis eram da coligação liderada por Eduardo Riedel. Entretanto, para esta eleição, o grupo já avisou que investirá em apenas três partidos: PL (destino de Reinaldo), PP/União (por conta da parceria com Tereza Cristina-PP) e outro, a ser escolhido.

O grupo torce pela federação entre MDB e Republicanos, o que pode reduzir ainda mais o número de candidatos. Se formalizada a federação, o grupo pode ser o terceiro adotado pela coligação de Riedel e Reinaldo.

A aposta de Reinaldo e Riedel é de que os demais partidos tenham dificuldade para elegerem um deputado, o que deve concentrar as vagas nos três escolhidos pelo grupo. Na visão dos estrategistas tucanos, apenas o PT deve formar chapa com chance de eleição, além dos escolhidos pelo grupo.

Fora da bolha tucana, estudam a formação de uma chapa o PDT, liderado atualmente por Marquinhos Trad; PRD/Solidariedade, que anunciaram filiação recentemente e PSOL/Rede.

Partidos menores têm muita dificuldade de reunir candidatos. O Democracia, por exemplo, teve apenas três candidatos a deputado estadual na eleição passada. Desta vez, são autorizados 25 por partido.

Lideranças do MDB e Republicanos afirmam que os partidos terão coligação para deputado estadual, independentemente da estratégia de Riedel e Reinaldo. Neste caso, seriam formadas as coligações: PL, PP/União, PT, MDB, PDT, Republicanos, PSOL/Rede e PRD/Solidariedade. Considerando que todos lancem chapa e com o máximo permitido (25 por coligação), a eleição teria 200 candidatos, metade dos 397 da disputa passada.

A redução também é reflexo da falta de candidatos competitivos para o Governo do Estado. Atualmente, apenas Eduardo Riedel se apresenta como pré-candidato, uma situação muito diferente da eleição passada, onde a concorrência era muito grande.

Na eleição passada, foram oito candidatos, o que levou ao segundo turno. Além de Riedel, concorreram: Capitão Contar (PL), André Puccinelli (MDB), Rose Modesto (União), Gisele Marques (PT), Marquinhos Trad (PDT), Adonis Marcos (PSOL) e Magno de Souza (PCO).

A coligação de Riedel elegeu 13 deputados; de Puccinelli, três; Gisele, três; de Rose, dois; Marquinhos, dois; e Contar, um.

Para deputado federal, a eleição passada teve 161 candidatos para oito vagas, o que representa uma concorrência de 20,1 para cada uma das oito cadeiras. Na próxima eleição, serão permitidas apenas nove candidaturas por partido. Como o número de candidatos para uma coligação é menor, há grande possibilidade de mais candidaturas.

As candidaturas a deputado federal são de extrema importância para os partidos porque é por meio do número de eleitos para Câmara Federal que o TSE distribui o tempo de televisão e dinheiro público para os partidos.

Fonte: Investiga MS

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